Há uma gama de fundos de investimentos no Brasil que aplicam recursos no mercado exterior, são os FIE, fundos de investimentos no exterior. Porém, a maioria é destinado a investidores qualificados. Afinal, quais são as opções de fundos de investimento no exterior?
É comum. Desde pequeno nós ouvimos que há países muito melhores para viver do que o Brasil – Estados Unidos, Alemanha e Canadá estão entre eles. Por que com os investimentos seria diferente?
Apesar desse pensamento não parecer incorreto, a realidade é que isso é um tanto quanto relativo. Muitos países desenvolvidos têm indicadores econômicos em patamares consistentes, enquanto que no Brasil encontramos taxas de juros maiores.
Nesse sentido, existe uma troca entre o investimento no Brasil e no exterior: em países desenvolvidos, há maior estabilidade. No Brasil, há maiores rendimentos na renda fixa.
De qualquer forma, muitos investidores que já investem no Brasil pensam em investir no exterior, mas ficam completamente perdidos nas formas como eles podem realizar estes investimentos. Pior: não sabem qual o investimento mais interessante “lá fora”.
Por que investir em Fundos de Investimento no exterior?
Da mesma forma que os investimentos em Ouro e Dólar são considerados ‘’portos seguros’’, diversos ativos financeiros de vários países do mundo também são muito seguros, além de rentáveis – especialmente os investimentos feitos nos EUA.
Cada vez mais investidores têm se atentado a isso e já consideram os investimentos no exterior como parte importante da diversificação na montagem de sua carteira de investimentos.
Pode-se responder a indagação do título com uma outra pergunta:
Por que não investir no exterior?
Hoje em dia é bastante comum viajar para o exterior, fazer compras no exterior, adquirir produtos importados, conviver com estrangeiros, etc. A globalização derrubou fronteiras em diversos segmentos da sociedade. Por que também não as derrubou nos investimentos?
O primeiro fato é de que não existe publicidade de corretoras ou bancos estrangeiros no Brasil, exceto aqueles que possuem agências aqui. O segundo fato é o comodismo do brasileiro quanto às questões financeiras.
Cerca de 90% das pessoas neste país mantém todo o seu dinheiro no banco em que recebem o salário ou pagamento. Se você se encaixa neles, saiba que não existe nenhum banco brasileiro na lista dos 50 bancos mais seguros do mundo, cuja lista pode ser acessada aqui. E, veja só, nem na lista dos bancos mais seguros entre os países emergentes, encontrada neste link.
Agora responda uma outra pergunta. Você colocaria 100% do seu dinheiro investido na Bolívia? Acredito que não, certo? Agora pergunte para algum suiço ou inglês: Você colocaria 100% do seu dinheiro aplicado no Brasil? Dificilmente responderiam sim. Percebeu como a segurança é relativa? Não é porque você nasceu em um determinado país que esse país é o melhor lugar do mundo para tudo.
Quantas moedas o Brasil teve nestes últimos 50 anos? Quantas crises de hiperinflação? Quantos calotes à dívida externa? Faça as mesmas perguntas em relação à Suiça ou Alemanha e perceberá a diferença.
Em Cingapura, por exemplo, jamais houve uma quebra bancária. Quando se trata de cuidar de seu futuro financeiro e da sua família, a realidade é mais importante do que qualquer patriotismo.
Não é só uma questão de credibilidade em termos de país. Há também toda uma gama de empresas estrangeiras altamente rentáveis e com posição de destaque nos mercados globais em que você pode investir.
Porque diversificar globalmente seus investimentos?
Para colocar em perspectiva, o mercado brasileiro de ações corresponde a apenas cerca de 1% do mercado global . Seria muita inocência acreditar que as melhores oportunidades de investimento estivessem confinadas neste 1%, por mais que nos últimos anos tenha havido um marketing forte neste sentido.
As únicas exceções a isso são os BDRs nível 1 não patrocinados, que são recibos emitidos por alguns bancos sendo equivalentes às ações de algumas empresas americanas e que são negociados na Bovespa e alguns fundos multimercado que investem parte do patrimônio no exterior.
O primeiro está restrito a investidores que comprovem patrimônio acima de 1 milhão de reais e possuem baixíssima liquidez. Os principais fundos também são destinados apenas a investidores de alta renda e possuem custos altíssimos em comparação com produtos similares comprados diretamente nos Estados Unidos e Europa.
Para se ter uma ideia de quão pequeno é o mercado brasileiro, o Google sozinho vale hoje mais que todas as empresas listadas na bolsa brasileira. Isso porque é uma empresa que foi fundada em 1998 e que lançou as ações ao mercado em 2004.
O surgimento desse tipo de empresa só é possível em países que forneçam condições para os empreendedores se desenvolverem e que tenham uma massa crítica de talentos vindos das melhores universidades, como é o caso dos Estados Unidos.
Isso é facilmente demonstrável pelas incontáveis empresas americanas que continuam a revolucionar o dia a dia das pessoas de todo mundo desde o advento do computador pessoal, do surgimento da internet e da popularização dos telefones celulares. Quantos investidores estão podendo lucrar no sucesso da Microsoft, Apple, Amazon, Intel, Oracle, IBM, entre tantas outras? Certamente poucos brasileiros.
Não é só isso. Quantas empresas americanas passaram por períodos como a grande depressão, duas guerras mundiais, guerra do Vietnã, guerra da Coréia, chegada do homem a lua, colapso da União Soviética, guerra do Golfo e estão presentes até hoje?
Resumindo de maneira objetiva: Quantas empresas americanas existem há mais de 100 anos, estão listadas em bolsa ao alcance do investidor e possuem valor de mercado acima de U$ 1 bilhão? A resposta é 372. É mais do que o total de empresas hoje listadas na Bovespa (365)!
Ainda tem mais. Nada menos que 10 dessas empresas tem pagado dividendos ininterruptamente há mais de 1 século, incluindo o período da grande depressão americana. Algumas são conhecidas dos brasileiros, como a Procter & Gamble, Coca-Cola e a Colgate-Palmolive. Assim fica mais fácil entender o que significa credibilidade.
Além disso, também é possível cruzar para o outro lado do mundo, onde existem empresas atendem o país mais populoso do mundo, a China, e de lá também vendem produtos e serviços para todo o resto do mundo. Recentemente, o Ali Baba, maior empresa de comércio eletrônico do mundo, abriu capital na Bolsa de Nova Iorque.
A empresa conecta empresas chinesas ao mercado consumidor local e internacional e suas vendas anuais são maiores que a da Amazon e eBay juntos. Assim como ele, muitas outras empresas chinesas altamente lucrativas possuem ações listadas seja em Nova Iorque, seja em Hong Kong e estão ao alcance do investidor internacional.
Esta é só a ponta do iceberg em termos de investimentos globais. Não se pode ficar restrito às oportunidades de apenas um país, quando outras melhores estão à sua disposição no resto do mundo.
Como investir no exterior?
Existem, basicamente, duas maneiras de se investir no exterior: enviando recursos para fora ou comprando produtos no Brasil que invistam no exterior.
Se o investidor optar por deixar os recursos no Brasil, ele pode investir, por exemplo, em fundos de investimento “multimercado” ou de “investimento no exterior”.
Ao mandar os recursos para exterior, o investidor pode abrir uma conta pessoa física fora do Brasil. Mas com isso, passa a ser obrigado a recolher mensalmente o IR devido sobre os rendimentos (carnê-leão). A outra opção, com maior eficiência fiscal e utilizada por investidores de alto patrimônio, é a abertura de uma empresa no exterior (“offshore”) que permite o diferimento de pagamento de imposto de renda até a repatriação dos recursos.
A seguir, vamos detalhar as duas opções de investimentos no exterior, deixando o dinheiro no Brasil e enviando o dinheiro para fora.
Como investir no exterior sem enviar dinheiro para fora?
Existem diversas maneiras de investir em ativos estrangeiros, sem enviar o seu dinheiro para fora. Para todos esses tipos de investimentos, basta ter uma conta em uma corretora. Vamos conferir agora, algumas dessas principais alternativas:
Exchanged Traded Funds (ETFs)
O ETF de Ações, também conhecido como Exchange Traded Fund (ETF), é fundo negociado em Bolsa que representa uma comunhão de recursos destinados à aplicação em uma carteira de ações que busca retornos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, de um índice de referência. Como índice de referência do ETF de Ações admite-se qualquer índice de ações reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A alternativa mais conhecida de ETF que investe em ativos no exterior, é o ISHARES S&P 500 FDO INV COTAS FDO INDICE (IVVB11), que é um fundo de índice que busca retornos de investimentos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, do índice S&P 500 em reais.
As cotas desse ETF são negociadas na BM&FBOVESPA de forma semelhante às ações. Ao adquirir tais cotas, o investidor, indiretamente, passa a deter todas as ações da carteira teórica do índice, sem ter que as comprar separadamente no mercado. Dessa forma, o ETF pode proporcionar mais rapidez e eficiência no momento de diversificar seus investimentos:
Brazilian Depositary Receipts (BDRs)
Brazilian Depositary Receipts – BDRs são certificados de depósito, emitidos e negociados no Brasil, com lastro em valores mobiliários de emissão de companhias estrangeiras. Da mesma forma que os ETFs, também são negociados forma semelhante às ações. Atualmente existem mais de 100 BDRs, negociados no Brasil, incluindo de empresas como Amazon, Apple, Colgate, Facebook, Johnson & Johnson, entre outras. Abaixo, como exemplo, segue o Book de negociação da Apple:
Fundos estrangeiros com o capital protegido
Fundos de Capital Protegido oferecem oportunidades para quem busca investimentos considerados de maior risco, mas ao mesmo tempo procura a preservação do capital inicial. Ou seja, esse tipo de investimento proporciona uma possibilidade de rentabilidade superior às aplicações mais conservadoras, no entanto possui uma estratégia de proteção do seu dinheiro investido em cenários de baixa.
O Fundo de Capital Protegido é um Fundo de Investimento Multimercado que busca obter uma rentabilidade vinculado a performance de algum ativo. Os exemplos mais comuns são Ações, Índice de Ações ou Commodities, como o Ouro.
Uma grande parte do patrimônio do fundo é aplicada em Títulos Públicos e uma parcela menor é aplicada em estrutura de Opções. A estrutura de Opções será a parte de risco do investimento que irá rentabilizar o fundo caso o ativo em questão tenha performance positiva, ou seja, a rentabilidade do produto será a mesma do ativo escolhido pelo fundo, em alguns casos com limite de alta.
No cenário que o ativo escolhido apresentar rentabilidade negativa, a estrutura de Opções valerá zero e a rentabilidade do fundo será a mesma da parcela aplicada em Renda Fixa. O somatório da parcela de Renda Fixa e sua rentabilidade será, aproximadamente, o valor do capital investido menos os custos do produto, ou seja, o seu capital inicial estará garantido.
Uma das principais vantagens deste tipo de produto é a possibilidade de oferecer acesso a investimentos em ativos no exterior com uma estrutura extremamente simples e eficiente.
Desta forma, os produtos de Capital Protegido são uma importante ferramenta educacional que permite os investidores aplicarem em empresas como Berkshire Hathaway (empresa do lendário Warren Buffett), Apple, Google e Índice de Ações americana, como S&P500, em uma estrutura de fundo no Brasil e investimentos em reais.
O perfil de investidor para esta classe de fundo é conservador por oferecer a proteção do capital inicial e estar cada vez mais popular entre os investidores. A flexibilidade de desenhar qualquer produto como fundos com ações internacionais, ajuda a diversificar a carteira de investimento e permite uma alocação mais eficiente.
Os fundos são desenvolvidos por gestoras de recursos e os temas são definidos em função da visão de mercado e quais ativos possuem maiores oportunidade dentro desse cenário. A estrutura, por ser fundo multimercado, simplifica a aplicação do investidor e o acesso a esse tipo de investimento. O prazo de captação e as regras de funcionamento são definidos em regulamento constituídos pelo gestor e administrador dos fundos e registrados na CVM.
A maioria desses fundos desenvolvidos no Brasil não permite resgate do dinheiro investido durante a vigência da operação, normalmente, entre 1 ano e 1 ano e meio; somente após o vencimento da estrutura.
O resgate não será permitido para que seja garantido o capital protegido dos cotistas que investem no fundo. O resgate antecipado não garantiria a cobertura integral dos custos operacionais e administrativos dos fundos, que será feita pela rentabilidade da renda fixa no período do investimento até o vencimento.
É importante buscar uma empresa que conheça bem o mercado brasileiro e o estrangeiro para investir seus recursos fora do país. Essa instituição poderá indicar as melhores alternativas, os riscos inerentes a toda aplicação, além da quantidade mínima de recursos a serem investidos.
Certificado de Operações Estruturadas (COE)
O COE é estruturado com base em cenários de ganhos e perdas, selecionados de acordo com o perfil de cada investidor. É a versão brasileira das Notas Estruturadas, muito populares na Europa e nos Estados Unidos.
O COE é montado através da combinação de um título de crédito emitido por uma instituição financeira com estratégias em derivativos.
Ao criar o COE, o emissor estrutura pacotes de cenários para o desempenho de um ativo ou indexador, que pode ser tanto nacional como internacional. O COE é sempre emitido por um banco e registrado na Cetip.
A emissão desse instrumento poderá ser feita em duas modalidades:
- Valor Nominal Protegido: quando há garantia do valor principal investido.
- Valor Nominal em Risco: quando há possibilidade de perda até o limite do capital investido.
Vantagens
Internacionalização: Sem a necessidade de enviar recursos ao exterior.
Flexibilidade: Possibilidade de customização por parte do investidor, respeitando os requisitos mínimos exigidos pelo emissor.
Valores Competitivos: Tributação única e custos mais baixos se comparados a investir nos ativos/derivativos separadamente.
Fácil acompanhamento: O desempenho aparece como um único ativo na conta do investidor.
Caso queira saber mais sobre COEs, confira nosso artigo exclusivo, clicando aqui.
Fundos de investimentos no Exterior
Os fundos de investimentos internacionais investem recursos no exterior. Através desses fundos, é possível investir em ativos estrangeiros, como ações americanas, títulos do governo americano, ações europeias e até ativos brasileiros negociados no exterior.
Investir nesse tipo de fundo é a maneira mais fácil de investir em ativos no exterior, com custo baixo, sendo uma ótima oportunidade de diversificação de carteira com boa liquidez no caso de resgates.
Como investir no exterior abrindo uma conta lá fora
É possível também investir no exterior, abrindo uma conta lá fora e enviando recursos para um país estrangeiro. Quando falamos em ‘’enviar recursos para o exterior’’, surgem algumas dúvidas, tais como:
É ilegal?
“As pessoas físicas e jurídicas podem comprar e vender moedas estrangeiras ou realizar transferências internacionais em reais sem limitação de valor na forma estabelecida pelo Banco Central do Brasil, observada a legalidade da transação inclusive tributária.” – segundo o site da Receita Federal* A constituição de uma empresa “offshore”, dentro dos ditames da lei, não representa nenhuma ilegalidade.
É rentável?
Apesar dos mercados emergentes terem subido bem mais do que os mercados desenvolvidos no pós-crise, nos últimos anos a bolsa americana superou largamente a performance da bolsa brasileira. Ao investir no exterior, o cliente pode acessar diferentes mercados mundiais, podendo usufruir da melhor estratégia de investimento para o cenário econômico. Além disso, estudos acadêmicos comprovam que ao investir em ativos globais o cliente consegue aumentar sua expectativa de retorno para o mesmo nível de risco.
Deve ser feito apenas por especialistas?
Investir globalmente vai muito além de comprar um apartamento em outro país. O mercado internacional é bem diferente do mercado local. Por isso, a ajuda de um especialista que conheça bem os dois mercados é muito importante para esclarecer as dúvidas e deixar o investidor confiante.
Como funciona na prática?
Como não poderia deixar de ser, os Estados Unidos é o destino preferido quando falamos de investir no exterior. Além de termos a possibilidade de investir em ativos financeiros americanos, como ETFs, Títulos de Renda Fixa emitido por grandes empresas e pelo Tesouro Americano, Fundos de Investimentos, entre outros, também podemos investir em ativos de outros países da Europa, Ásia e até mesmo em títulos brasileiros negociados lá fora.
Normalmente, o mínimo de abertura de conta nos EUA é de USD30 mil. Nesta modalidade, é possível operar o mercado de renda variável tais como: Ações de mais de 70 países, Ouro, Forex, Petróleo e outras commodities.
Para ter uma carteira de renda fixa o mínimo é de USD 100 mil, além de ser possível operar as opções anteriores.
A partir de USD300 mil é possível constituir uma Offshore (empresa jurídica na qual o imposto fica indeferido por prazo indeterminado), e pagar o IR somente quando repatriar esse valor para o Brasil acima do que foi enviado, e já é possível também ter um cartão de débito internacional, além de poder utilizar todas as outras funções de um banco comercial (transferências para outras titularidades, etc)
Fundos de Investimento no Exterior são para Investidores Qualificados apenas?
Em nota: De acordo com a CVM 554/2015, investidor qualificado é a pessoa física ou jurídica que possui aplicações financeiras em valor igual ou superior a um milhão de reais. Também é considerado qualificado, os investidores profissionais e agentes autônomos.
Caso você não seja um investidor qualificado, abaixo indico algumas opções para quem deseja diversificar e investir em fundos de investimentos sem ter a necessidade de enviar os recursos para fora do país.
Quer investir nos fundos abaixo ? Fale com profissionais do mercado de investimento. Clique aqui
– Western Asset US Index 500 FIM
A Western Asset é um tradicional gestor global de recursos de terceiros, com mais de US$400 bilhões em ativos administrados no mundo inteiro. A companhia iniciou sua operação brasileira em 2005, quando adquiriu a Citigroup Asset Management e imprimiu a ela a sua filosofia de investimentos e abordagem de serviços. A equipe nacional realiza atualmente a gestão de mais de R$ 35 bilhões em ativos, sendo o maior gestor independente do país.
O objetivo é buscar retornos superiores à variação do S&P 500 no médio e longo prazo. O fundo busca atingir o objetivo aplicando preponderantemente os seus recursos em títulos públicos do governo federal atrelados à SELIC, e, ao mesmo tempo, comprando contratos futuros do índice S&P500® negociados na B3.
A aplicação mínima é de R$25.000,00. A taxa de administração é 1% a.a. Não há taxa de performance. A aplicação e o resgate das cotas é D+0.
– Western Asset FIA BDR NIVEL I
O Fundo busca o objetivo a longo prazo a valorização compatível com o mercado acionário americano, aplicando no mínimo 67% de sua carteira em BDRs de mercado norte-americano de ações.
É preciso explicar que as BDRs são valores mobiliários emitidos no Brasil, que possuem lastro ativos, ações, emitidos no Exterior. Há dezenas de BDRs de ações americanas que são negociadas no Brasil, como Apple, GE, Amazon… Porém, a negociação delas são destinados apenas a investidores qualificados. Em contrapartida, o fundo é um meio para o público em geral investir nestes ativos.
Aplicação mínima é de R$25.000,00. A taxa de administração é de 1,5%. a.a. Não há taxa de performance. A data da aplicação é D+1. E o resgate é D+4.
– Western Asset Macro Strategies FIC de FIM IE
A estratégia é gerida pela equipe global de investimentos e distribuída em vários países. Ela emprega uma combinação de análise de valor de longo prazo com a busca permanente por oportunidades de curto prazo, orientadas por eventuais ineficiências de mercado.
A composição da carteira é guiada por três temas: avaliação de crédito, alterações nas taxas de juros e volatilidade, sempre nos mercados globais de renda fixa, o que envolve também a seleção de moedas. O gestor procura adotar estratégias com base em sua visão macro, buscando posições não correlacionadas entre si. Não há um controle formal de risco.
A aplicação mínima é de R$25.000,00. A taxa de administração é 1% a.a. Não há taxa de performance. A data da aplicação é D+1 útil. E o resgate é D+4 úteis.
– JPM – Global Macro Opportunities FIM – IE
O gestora J.P. Morgan Asset Management atua no mercado de investimentos há 150 anos. Hoje, conta com mais de U$S 1,7 trilhão em recursos sob gestão e 1.300 gestores/analistas dedicados a entregar soluções globais para seus clientes em mais de 39 países. Oferecem produtos de investimentos com o expertise nos mercados brasileiro integrado à plataforma global de investimentos.
O fundo aloca no fundo JPM Global Macro Opportunities Fund, domiciliado em Luxemburgo, sem oferecer exposição cambial. A estratégia busca gerar retorno absoluto (total return), com base em temas macroeconômicos globais, utilizando abordagem quantitativa e qualitativa. O fundo promove a diversificação por meio de uma alternativa dinâmica e flexível, que aproveita toda a expertise internacional da gestora ao buscar retornos em diferentes cenários macroeconômicos.
A aplicação mínima é de R$50.000,00. A taxa de administração é 1,40% a.a. Não há taxa de performance. A data da aplicação é D+1 útil. E o resgate é D+4 úteis.
– BNP – Access Europe FIM – IE
O BNP Paribas é um dos maiores conglomerados financeiros globais, com forte presença na Europa, Ásia e Américas. Instituição financeira nº 1 em Private Bank da Zona do Euro e o 7º maior banco do mundo, posiciona-se em 1º lugar no ranking das maiores empresas da França 2000 2014).
O Grupo está presente no Brasil há mais de 50 anos. A atividade de gestão de recursos de terceiros do grupo começou em 1964. No Brasil, a atividade teve início em 1998. Hoje o total de recursos administrados globalmente ultrapassa 488 bilhões de Euros.
O fundo BNP Access Europe poderá aplicar até 100% de seus recursos em cotas de fundos de ações no exterior, administrados por empresas do Grupo BNP Paribas ou por terceiros. O objetivo do fundo é obter oportunidades no mercado acionário europeu com base na ampla atuação e conhecimento que o grupo possui sobre a região. O fundo investe no Parvest Best Selection Europe domiciliado em Luxemburgo, estando o cotista exposto à variação cambial.
A aplicação mínima é de R$25.000,00. A taxa de administração é 1,30% a.a. Não há taxa de performance. A data da aplicação é D+1 útil. E o resgate é D+5 úteis.
– Schroder Liquid Alternatives IE FIM
A Schroder Brasil faz parte de um grupo financeiro global com mais de 200 anos de história no mercado. Globalmente, a Schroders administra mais de US$520 bilhões e está presente em 27 países.
A Schroders Brasil conta com a expertise de profissionais brasileiros aliada à experiência e tradição do grupo global, composto por mais de 700 profissionais de investimentos, distribuídos nos principais mercados do mundo. A Schroders está presente no Brasil há mais de 20 anos, atuando nas estratégias de Ações, Renda Fixa, Multimercados, Balanceados e Investimentos no Exterior
O fundo oferece acesso à plataforma global de alternativos líquidos da Schroders, com baixa correlação com os ativos domésticos. Possui objetivo de retorno de CDI + 3% a.a., investindo em fundos internacionais (Liquid Alternatives), de diferentes estratégias, como fundo de ações Long Short, Renda Fixa com retorno absoluto, incluindo Crédito Corporativo e estratégias Sistemáticas.
O fundo domiciliado no Brasil é hedgeado, ou seja, seu retorno é composto pela rentabilidade dos fundos investidos, combinada ao diferencial de taxa de juros (em R$ e US$), menos o custo do hedge.
A aplicação mínima é de R$5.000,00. A taxa de administração é 1% a.a. Não há taxa de performance. A data da aplicação é D+1 útil. E o resgate é D+10 úteis.
– Pimco Income FIC FIM IE
A PIMCO é uma empresa global de gestão de recursos com 13 escritórios nas Américas, Europa e Ásia. Fundada em 1971, a gestora oferece uma gama de soluções de investimento de acordo com a necessidade de milhões de clientes. O objetivo é gerar retornos atrativos e ao mesmo tempo manter uma cultura de gestão de risco e disciplina de longo prazo.
A PIMCO possui mais de US$1,5 trilhão de ativos sob gestão. Desde 31 de março de 2012, consideram como ativos sob gestão aqueles geridos em nome de suas empresas afiliadas. A PIMCO está no Brasil desde 2012.
O objetivo do fundo PIMCO Income FIM IE é obter oportunidades em diferentes mercados com base em uma sólida análise macroeconômica e permitir que clientes brasileiros acessem as melhores ideias de renda fixa da PIMCO sem exposição cambial.
O fundo investe em cotas do PIMCO GIS Income Fund, fundo domiciliado na Irlanda, e a proteção cambial (hedge) é feita no próprio fundo offshore investido. O fundo master investe em ativos de crédito corporativo (high grade e high yield), títulos soberanos, mercados emergentes, mortgage, entre outros.
A aplicação mínima é de R$25.000,00. A taxa de administração é 0,93% a.a. Taxa de performance de 1% ao ano. A aplicação e o resgate das cotas é D+6 úteis (somente as quartas-feiras).
– Claritas Global High Yield FIM IE
Fundada em 1999, uma das gestoras pioneiras na indústria de investimentos no Brasil, a Claritas possui R$4,7 bilhões de ativos sob gestão, através de fundos de ações, macro, estruturados (imobiliário, crédito e florestal), alocação de ativos e produtos de investimento no exterior.
Desde 2012, a Claritas faz parte do Principal Financial Group, líder financeiro global com presença em mais de 18 países, cerca de 20 milhões de clientes e mais de US$500 bilhões de ativos sob gestão.
O Fundo investe em ativos de crédito corporativo high yield denominados em dólar, realizando hedge das posições para real. Os ativos investidos são primordialmente de emissores Americanos e Europeus.
O objetivo do fundo é a geração de renda, bem como apreciação de capital no longo prazo.
A aplicação mínima é de R$25.000,00. A taxa de administração é 0,87% a.a. Taxa de performance de 1% ao ano. A aplicação e o resgate das cotas é D+5 úteis (somente as quartas-feiras).
Quer investir nos fundos acima ? Fale com profissionais do mercado de investimento. Clique aqui
Estas são apenas algumas opções de fundos investimentos no exterior ou destinados ao mercado exterior. Pode ter outros fundos com o mesmo objetivo em outras corretoras.
Caso você conheça, pode deixar a sua opinião nos comentários.
Ah e não esquece de baixar o [EBOOK] Fundos de Investimentos.