O que são ETFs?
Os ETFs são ativos do mercado financeiro e estão ganhando cada vez mais espaço nas carteiras de corretagem, mídia e investidores. Embora já exista há algum tempo, o ativo se popularizou nos últimos anos e tem sido mais negociado na bolsa de valores brasileira. Apesar de ser um fundo de investimento, muitas pessoas costumam confundir ETFs com ações. Nesse sentido, é muito importante fazer uma distinção clara entre esses dois ativos, pois isso afetará a análise antes de qualquer investimento ser feito, e também afetará o momento de qualquer cobrança de imposto.
Existem muitos tipos de ETFs, que podem oferecer grandes oportunidades para diferentes investidores no Brasil e outras bolsas de valores no mundo (especialmente as bolsas de valores dos Estados Unidos). Por meio dos ETFs, você pode investir em diferentes mercados e diferentes setores da economia. No entanto, embora seja um investimento atraente, os ETFs ainda apresentam vantagens e desvantagens, e cada investidor deve analisar caso a caso para entender como o ativo se encaixa na carteira.
Portanto, como qualquer ativo, um ETF precisa ser compreendido e analisado com antecedência antes de investir. Portanto, nos próximos capítulos, explicaremos o que significa, como funciona e os tipos de ETFs disponíveis no mercado. Além disso, além dos prós e contras desse tipo de investimento, apresentaremos também a atuação do Brasil e do mercado global de ETFs.
O que é e como funciona um ETF?
Um ETF (Exchange Traded Fund) é um fundo de investimento em índice, ou seja, é um fundo de investimento que visa monitorar o desempenho de um determinado índice. Em suma, um ETF é um fundo cujos retornos são baseados em um conjunto específico de ativos e são determinados antecipadamente pelo administrador do fundo.
Os investimentos em ETF são diversos. Este tipo de ativo pode seguir um índice relacionado a ações, renda fixa, câmbio, commodities, etc. Portanto, podem haver ETFs relacionados aos mais diversos mercados e vinculados a diferentes classes de ativos.
Embora seja um fundo de investimento, a forma de negociação dos ETFs é diferente dos fundos tradicionais. Esses ativos e ações estão listados na bolsa de valores. Dessa forma, os investidores podem adquirir ETFs diretamente da corretora de valores. A facilidade de compra e venda de tais ativos é até um dos motivos pelos quais os ETFs se tornaram sensação na bolsa de valores brasileira.
Como surgiram os ETFs?
Embora os ETFs tenham se tornado um ativo mais popular nos últimos anos, as origens desse tipo de fundo remontam à década de 1970 O investidor americano John Bogle criou um fundo de investimento chamado fundo de índice, que além de ser um fundo capaz de replicar a rentabilidade de um índice seria um fundo com custos menores para o investidor.
Sobre os baixos custos do investimento em ETFs, Warren Buffet costuma afirmar que ninguém contribuiu mais para os pequenos e médios investidores quanto John Bogle. Visto que os fundos de índice possibilitaram que pequenos investidores aplicassem em fundos de investimento sem terem sua rentabilidade muito afetada pelas altas taxas cobradas nos fundos convencionais.
O ETF evoluiu dos fundos de índice e se tornou um ativo de negociação mais simples e atraiu mais a atenção dos investidores. No Brasil, o primeiro ETF foi lançado em 2004, mas esse ativo só se popularizou nos dez anos seguintes, quando o número de investidores na bolsa de valores brasileira aumentou.
Como funciona um ETF?
Como os ETFs são fundos de investimento um pouco diferentes dos fundos tradicionais, é importante entender como eles funcionam antes de fazer tais investimentos. Como o principal objetivo do fundo é monitorar a rentabilidade do índice, trata-se de um fundo de investimento com funções de gestão passiva.
Para entender melhor, gestão passiva é quando não é o gestor do fundo que define em quais ativos o fundo irá investir. Nesse caso, ele compra uma cesta de ativos que repliquem exatamente a rentabilidade do índice de referência.
Vamos usar um exemplo para facilitar o entendimento. Considere um ETF acompanhado do índice Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira. O ETF adquirirá ativos que replicam os componentes do índice Ibovespa, ou seja, o índice adquirirá as mesmas ações que compõem o índice Ibovespa e dará a cada ação o mesmo peso.
Uma vez que os gestores de fundos não precisam tomar decisões ativas, diz-se que o fundo é administrado de forma passiva. Esse também é um dos motivos pelos quais as taxas de administração de ETFs são as mais baixas do mercado em comparação com os fundos de investimento. Essa taxa é reduzida justamente pelo fato do gestor não tomar decisões de investimento.
Tipos de ETFs
Existem muitos tipos de ETFs e diferentes classes de ativos. Dada a grande variedade de tais ativos, é possível até mesmo investir apenas em uma carteira diversificada de ETFs.
ETFs de ações
Os ETFs de ações, são as ações mais comuns do mercado e, portanto, as mais negociadas nas bolsas de valores. Esses ativos seguem índices de ações como IBOV, IBRx-50, IBRx-100 e outros índices da bolsa de valores, como S&P 500. Além disso, esse tipo de ETF possibilita uma variação de estratégia, como ETFs que investem em ações boas pagadoras de dividendos.
Ainda neste tipo de ETF, existem outros índices que dividem esses comportamentos em grupos mais específicos, como o IGCT (o índice é acompanhado por comportamentos com bons padrões de governança corporativa) ou o ICO2 (o índice segue o comportamento de empresas que adotam práticas ambientalmente respeitadoras ) E os limites de emissão de dióxido de carbono (CO2).
ETFs de Renda Fixa
Normalmente, os ETFs de renda fixa rastreiam os índices que agrupam certas funções nessa classe de ativos. A maior parte desses ativos no Brasil está vinculada a um índice vinculado a títulos do Tesouro Nacional.
Nesse sentido, existem alguns ETFs vinculados ao índice IMAB que podem rastrear títulos do governo vinculados à inflação. O IMAB 5+ é semelhante ao anterior, mas restringe sua carteira de investimentos a títulos públicos vinculados à inflação com prazo de vencimento superior a 5 anos. Ou IFRM, que pode rastrear títulos de renda fixa com vencimento superior a 2 anos.
ETFs cambiais
ETFs de câmbio são ETFs vinculados à taxa de câmbio de uma moeda em relação a outra. O ETF mais comum desse tipo está relacionado ao dólar americano. No entanto, em algumas bolsas de valores ao redor do mundo, você pode encontrar ETFs indexados em outras moedas, como o euro, franco suíço, iene do Japão, renminbi da China
Não existe tal ETF na Bolsa de Valores brasileira. Portanto, para aqueles investidores que desejam investir em moeda estrangeira sem investir no exterior, eles devem procurar ativos como fundos de investimento em moeda estrangeira ou derivativos como o dólar futuro.
ETFs de commodities
Embora os ETFs de commodities ainda não existam no Brasil, eles são ativos muito comuns em outras bolsas de valores ao redor do mundo. Em relação a esses ETFs, destacam-se os ETFs vinculados a metais preciosos, como ETFs de ouro e ETFs de prata. Esses ativos são comuns na Bolsa de Valores de Nova York e na Bolsa de Valores de Londres.
Além de metais preciosos, é possível encontrar ETFs ligados a outros tipos de commodities, como soja, leite, entre outros produtos agrícolas. Além disso, também é comum encontrar ETFs ligados a minerais e especialmente ao mercado de petróleo.
ETFs de setores específicos da economia
Finalmente, outro tipo muito comum de ETF é um ETF relacionado a um setor econômico específico. Alguns exemplos desses ETFs que podem ser listados são ETFs vinculados a setores como construção, finanças e eletricidade.
Esse tipo de ETF é mais comum no exterior, mas existem dois desses ativos no Brasil. MATB11 e FIND11. O primeiro é um ativo relacionado à área de materiais básicos e o segundo é um ETF vinculado a empresas financeiras listadas na Bolsa de Valores do Brasil.
Principais ETFs da bolsa de valores do Brasil
Conforme mencionado anteriormente, o mercado de ETF do Brasil é um mercado emergente. Entretanto, esse mercado se expandiu especialmente a partir de 2015 quando a taxa de juros brasileira iniciou a trajetória de queda e trouxe mais investidores para o mercado de renda variável.
Lista de ETFs no Brasil
A bolsa de valores conta atualmente com 24 ETFs e que apesar de ser um número reduzido possibilita o investimento em diferentes setores e classes de ativos, além de possibilitar investir inclusive no S&P 500, índice das bolsas de valores do Estados Unidos. Abaixo a lista com todos os ETFs da B3:
BB ETF S&P DIVIDENDOS BRASIL FUNDO DE ÍNDICE | BBSD11 |
CAIXA ETF IBOVESPA FUNDO DE INDICE | XBOV11 |
ETF BRADESCO IBOVESPA FDO DE INDICE | BOVB11 |
ETF BRADESCO IMA-B5 FUNDO DE ÍNDICE | B5MB11 |
ETF BRADESCO IMA-B FUNDO DE ÍNDICE | IMBB11 |
BTG PACTUAL ESG FUNDO DE ÍNDICE S&P/B3 BRAZIL ES | ESGB11 |
ISHARES S&P 500 FDO INV COTAS FDO INDICE | IVVB11 |
ISHARES IBOVESPA FUNDO DE ÍNDICE | BOVA11 |
ISHARES IBRX – ÍNDICE BRASIL (IBRX-100) FDO ÍNDICE | BRAX11 |
ISHARES ÍNDICE CARBONO EFIC. (ICO2) BRASIL-FDO ÍND | ECOO11 |
ISHARES BMFBOVESPA SMALL CAP FUNDO DE ÍNDICE | SMAL11 |
MIRAE ASSET RENDA FIXA PRE FUNDO DE ÍNDICE | FIXA11 |
IT NOW IBOVESPA FUNDO DE ÍNDICE | BOVV11 |
IT NOW IDIV FUNDO DE ÍNDICE | DIVO11 |
IT NOW IFNC FUNDO DE ÍNDICE | FIND11 |
IT NOW IGCT FUNDO DE ÍNDICE | GOVE11 |
IT NOW IMAT FUNDO DE ÍNDICE | MATB11 |
IT NOW ISE FUNDO DE ÍNDICE | ISUS11 |
IT NOW PIBB IBRX-50 – FUNDO DE ÍNDICE | PIBB11 |
IT NOW SMALL FDO ÍNDICE | SMAC11 |
IT NOW S&P500 TRN FUNDO DE INDICE | SPXI11 |
IT NOW IRF-M P2 FUNDO DE ÍNDICE | IRFM11 |
IT NOW IMA-B5+ FUNDO DE ÍNDICE | IB5M11 |
IT NOW ID ETF IMA-B | IMAB11 |
BOVA11
O ETF BOVA11 é o ETF mais negociado na bolsa de valores brasileira. O ETF segue o índice Ibovespa, sendo um dos ativos mais utilizados por investidores que desejam monitorar a rentabilidade do mercado brasileiro.
Existem outros ETFs que seguem esse índice, como XBOV11, BOVB11 e BOVV11. Todos esses ETFs seguem o mesmo índice e sua rentabilidade é semelhante. No entanto, a taxa de administração para cada gestor pode ser diferente.
Além disso, em relação ao mercado de ações, existem alguns ETFs acompanhados de ações que atendem aos pré-requisitos de uma boa governança corporativa, como o GOVE11, ou ações com bons parâmetros de sustentabilidade, como o ISUS11.
SMAL11
O SMAL11 é outro ETF bastante popular na B3. Esse ETF acompanha o índice de Small Caps da B3. O mercado de small caps ganhou bastante destaque nos últimos anos e se apresenta como boa oportunidade de investimento. Contudo, esse também é um tipo de ação com um pouco mais de risco que uma blue chip, por exemplo.
Nesse sentido, esse ETF ganhou destaque porque possibilita investir nesse tipo de ativo sem ter que escolher uma empresa específica e expor seu capital ao risco de uma única companhia. Além do SMAL11, o SMAC11 também é um ETF que está atrelado ao mercado de small caps.
IVVB11
Além de ETFs que possibilitam investir no mercado brasileiro, há também ETFs na bolsa brasileira que possibilita investir no S&P 500, principal índice das bolsas de valores dos Estados Unidos. O IVVB11, portanto, possibilita ao investidor brasileiro expor parte da sua carteira ao risco das bolsas de valores americana e consequentemente ao dólar.
DIVO11
O ETF DIVO11 é outro ativo com volume elevado de negociações na bolsa de valores brasileira. Esse ETF segue o índice IDIV, que acompanha as principais empresas boas pagadoras de dividendos listadas na bolsa brasileira. Além do DIVO11, o ETF BBSD11 também é atrelado a empresas que são boas pagadoras de dividendos.
IMAB11
Os ETFs de renda fixa também estão se tornando cada vez mais comuns no B3. Nesse sentido, o IMAB11 rastreia títulos diretos do tesouro indexados ao IPCA e é uma das empresas mais renomadas do mercado. Além disso, existem muitos outros ETFs de renda fixa que dão acesso a diferentes tipos de títulos do governo. Os principais exemplos são o IRFM11 para títulos públicos prefixados e o IB5M11 para títulos públicos indexados ao IPCA com vencimento superior a 5 anos.
ETFs nas bolsas de valores do exterior
O mercado de ETFs também apresenta tendência de alta em outras bolsas de valores ao redor do mundo, principalmente nos Estados Unidos. Embora existam apenas um pouco mais de 20 ETFs listados na Bolsa de Valores brasileira, existem mais de 1.700 ETFs listados na Bolsa de Valores americana dos mais diferentes setores.
Esse movimento não se limita às bolsas dos EUA, outras bolsas de valores ao redor do mundo também possuem uma variedade de ETFs. Os principais exemplos são as bolsas de valores de Londres, Japão e China.
ETFs nos Estados Unidos
Na bolsa dos Estados Unidos existem ETFs dos mais variados setores da economia e também ETFs que refletem outros mercados. É possível, por exemplo, comprar um ETF na NYSE que reflita a variação do índice Ibovespa. Além disso, existem ETFs para grupos de países, como ETF das bolsas de países em desenvolvimento, como México, Brasil, Coreia do Sul, entre outros.
Além disso, a bolsa americana se destaca por prover ETFs dos mais variados setores da economia e também de muitas commodities. Dois ETFs que passaram a se destacar no último período foram justamente os ETFs ligados aos metais preciosos ouro e prata:
· SPDR Gold Shares
· Global X Silver Miners
Além dos metais preciosos, um Mercado novo e que conta com ETFs listados na bolsa Americana, é o de cannabis. Com a expansão do mercado legal de cannabis nos Estados Unidos e também no Canadá, já existem ETF para empresas desse setor na bolsa dos Estados Unidos, no caso são empresas farmacêuticas especializadas na produção de medicamentos a partir das substâncias oriundas da cannabis.
No caso dos ETFs por setores de atividade econômica, a lista também é extensa. É possível encontrar ETFs relacionados à construção civil, mercado imobiliário, energia elétrica, agricultura, entre outros.
ETFs em outros países do mundo
O progresso do ETF também pode ser visto em outros mercados ao redor do mundo. Na Bolsa de Valores americana, nenhuma outra bolsa pode comparar a quantidade de ativos desse tipo, mas também existem muitos ETFs disponíveis nesses mercados. Por exemplo, na Bolsa de Valores de Londres, existem aproximadamente 1.000 ETFs listados.
Além disso, esse movimento não se limita aos países desenvolvidos, pois as bolsas da Coreia do Sul e de outros países asiáticos já possuem diversos ativos. Nesses mercados, os ETFs podem ser encontrados tanto em índices locais quanto em outros mercados da região onde atuam.
Vantagens e desvantagens do investimento em ETF
Investir em tais ativos pode ter grandes vantagens, mas os investidores também devem considerar algumas desvantagens ao investir. Nesse sentido, listamos os principais pontos a favor e contra os ETFs.
Vantagens do investimento em ETF
Cada ETF pode possuir uma vantagem específica, todavia, há algumas vantagens que são inerentes a todos ativos desse tipo, as quais são:
· Diversificação de investimentos;
· Taxas reduzidas;
· Facilidade para realizar o investimento
A diversificação da carteira de investimentos é um dos principais métodos para reduzir o risco da carteira de investimentos. Portanto, ETFs são ativos que podem promover o gerenciamento de portfólio. Por meio dos ETFs, é possível investir em diversos tipos de ativos, ou mesmo apenas em ações, mas parte dos recursos são alocados em ETFs relacionados a ações que pagam bem.
Além disso, em comparação com outros fundos de investimento, trata-se de um investimento que reduz os custos de gestão. Portanto, esta é a forma mais barata de terceirizar a gestão de capital, esta é uma boa escolha para pessoas que acabaram de entrar no mercado de ações.
Por fim, esse é um investimento de fácil acesso. É possível investir nesse ativo a partir do seu homebroker, além disso é um investimento de fácil compreensão. Como ele acompanha um índice de referência, fica mais fácil para o investidor compreender como esse ativo funciona e analisar como pode se encaixar na estratégia de investimento.
Desvantagens do investimento em ETF
Embora o ETF seja um ativo que ocupa muito espaço no mercado, ele possui algumas lacunas e deve ser analisado pelos investidores. As principais desvantagens deste ativo incluem:
· Tributação sobre o lucro;
· Taxas de administração;
· Gestão passiva.
Um ponto importante a ser destacado, é que é necessário recolher imposto de 15% sobre os lucros auferidos com a compra e venda de ETFs, não havendo, neste caso, escopo de isenção. Portanto, ao contrário das ações em que os investidores vendem ações que não excedam R $ 20.000,00 em isenção de impostos durante o mês, não há essa isenção para ETFs.
Esse é um dos motivos para a cobrança de tributação indireta sobre os dividendos do ETF. Por exemplo, os ETFs indexados a dividendos possuem valores de receita indexados por cotas, ou seja, não serão repassados aos cotistas em moeda. Porém, quando um acionista vender um ETF, ele deve receber IR, o que significa tributação indireta sobre os dividendos.
Além disso, embora as taxas de administração tenham sido reduzidas em comparação com outros fundos de investimento, elas ainda existem e afetam a rentabilidade dos ativos. Dessa forma, esse ativo implica um custo quando comparado com a compra direta de ações ou títulos de renda fixa, por exemplo.
Vale ressaltar que a gestão desse fundo é passiva, o que pode levar com que o ETF esteja exposto a ativos que o investidor não gostaria de ter na carteira. Dessa forma, esse fator deve ser levado em conta, visto que nem o cotista nem o próprio gestor terá gerência sobre os ativos que são comprados pelo fundo, ele basicamente seguirá uma cesta de ativos pré-estabelecida.
Conclusão
O mercado de ETFs no Brasil e até no mundo está em constante expansão e se mostra aos investidores uma opção interessante de investimento. Com o aumento do número de investidores na Bolsa de Valores brasileira, este é um ativo de fácil compreensão e obtenção, e o mercado ganha cada vez mais espaço entre os investidores brasileiros.
A variedade dos ETFs no Brasil aumentou e possibilitou ainda mais opções para os investidores brasileiros nesse mercado. Além disso, a tendência que se apresenta é que esse mercado irá aumentar ainda mais no Brasil, o que pode facilitar ainda mais a entrada de novos investidores no mercado de renda variável.
Assim como outros ativos, os ETFs também apresentam vantagens e desvantagens que devem ser analisadas pelos investidores, sendo a principal vantagem, geralmente, que as taxas de administração para aplicação em fundos de investimento são menores. Além disso, é um ativo que pode proporcionar comodidade para quem deseja diversificar sua carteira de investimentos.
Portanto, o investimento em ETF é uma opção que não deve ser descartada pelos investidores, mesmo por aqueles que já possuem alguma experiência. Além de ser uma porta de entrada para o mercado financeiro, os ETFs podem ser uma porta de entrada para investimento em setores que ainda não possuem muita experiência. Em todo caso, tal qual qualquer outro investimento, o investimento em ETF deve ser precedido por uma análise e se necessário assessoria de um profissional.