Na atual conjuntura econômica, que navega ao sabor de instabilidades políticas, descontrole inflacionário e aumentos sucessivos na taxa referencial de juros (Selic), os investimentos em Renda Fixa passaram a ser os grandes “astros” do mercado financeiro.
O cenário dos sonhos para qualquer investidor do mundo nesse tipo de modalidade de aplicação gerou a famosa frase do economista Delfim Netto, que disse, em 2010, que “o Brasil é o último peru com farofa na mesa dos investidores fora do Dia de Ação de Graças”.
O que o ex-ministro quis dizer é que, enquanto o mundo todo caminha na direção da redução dos juros, o sentido inverso perseguido pelo Brasil forma um cenário que combina juros altíssimos, liquidez diária e baixo risco (ou seja, um banquete para qualquer investidor).
O único problema é que a falta do hábito do brasileiro em buscar educação financeira faz com que milhões deles formem patrimônio para deixá-lo estagnado na caderneta de poupança.
Milhões de brasileiros estão perdendo a oportunidade de enriquecer, a baixo risco, e por puro desconhecimento.
Hoje você vai se perguntar por que perdeu tanto tempo (e dinheiro) no marasmo da poupança e entender que ainda há tempo de profissionalizar a gestão de seu capital por meio de investimentos em Renda Fixa. Confira:
Renda Fixa: tão seguro quanto poupança, incomparavelmente mais rentável
Muitos brasileiros começaram a perceber que estão perdendo dinheiro ao deixarem seus recursos em uma caderneta que tem remuneração bruta de 6% a.a., contra uma inflação de 10% no mesmo período.
Para piorar, algumas aplicações em CDB e LCI/LCA estão remunerando o dobro da caderneta dos bancos, representando uma oportunidade real de multiplicar patrimônio para o futuro. E com baixo risco.
Para quem ainda não está muito familiarizado com os termos, os investimentos em Renda Fixa são todas as aplicações em que as condições de rentabilidade são definidas já no momento da aquisição dos títulos. São caracterizados por baixo risco.
A própria poupança é um tipo de renda fixa, embora seja o pior dos investimentos possíveis (deixar o dinheiro na poupança, atualmente, só não é mais desastroso do que deixá-lo na conta-corrente!).
A razão de existir da Renda Fixa é muito simples: os bancos precisam se capitalizar para emprestar dinheiro a juros altos a clientes “no vermelho”, bem como para financiarem seus projetos ou negócios.
E isso é feito com os recursos que são “emprestados” por outros clientes (por meio da compra de títulos de Renda Fixa).
Esses outros clientes, que estão na outra ponta da transação e possuem algum capital, se tornam “credores” em relação aos bancos. Como contrapartida, as instituições “remuneram” o capital aplicado.
As condições de remuneração, geralmente, seguem a Selic, o que explica porque em tempos de inflação alta os investimentos em Renda Fixa são tão vantajosos.
Vantagens
- Baixo risco;
- Maior previsibilidade do que investimentos em Renda Variável;
- Rentabilidade muito superior à poupança;
- Algumas aplicações são isentas de IR (como as LCI/LCA);
- De simples compreensão;
- As aplicações podem ser feita por meio da contratação de planejadores financeiros, experts no mercado, que auxiliam o investidor a encontrar as melhores oportunidades, de acordo com seu perfil (iniciativa que envolve baixo custo, maior segurança e rentabilidade, que suprem, em larga medida, os custos relacionados).
Exemplos de aplicações em Renda Fixa
Tesouro Direto
O governo financia seus projetos por meio da emissão de títulos do Tesouro Direto.
Esses têm baixo risco, não sofrem com a volatilidade (típica da Renda Variável), são marcados por alta liquidez e rentabilidade (especialmente se estivermos falando de títulos atrelados à taxa básica de juros, como o Tesouro Selic).
Com cerca de R$ 30,00 já é possível investir no Tesouro Direto. Basta abrir uma conta em uma corretora de valores de alta credibilidade, como a XP Investimentos (não há cobrança de taxa de manutenção de conta). Se optar por Tesouro IPCA (cuja remuneração está atrelada à inflação), muita atenção para o prazo de saque, já que a retirada antecipada do capital pode prejudicar a rentabilidade.
CDB
O raciocínio é o mesmo do Tesouro Direto. Os bancos necessitam financiar-se para materializarem seus projetos e o fazem por meio da emissão de títulos como os Certificados de Depósitos Bancários. A maioria dos CDBs possui rentabilidade pós-fixada atrelada ao CDI (um índice que costuma estar sempre muito próximo à Selic), mas há também opções prefixadas ou vinculadas a índices de inflação.
Uma das opções preferidas dos investidores conservadores, já que, além do baixo risco, costumam não exigir carência para resgate. Dê preferência a CDBs de bancos menores, que pagam até 120% do CDI (mais do que a Selic).
LCI/LCA
De acordo com dados da Anbima, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA)representaram, em 2014, 67% da carteira de renda fixa dos investidores do segmento private (aplicações acima de R$ 1 milhão), o que denota a rentabilidade desse tipo de investimento em Renda Fixa. São isentas de IR, mas, como ponto negativo, está a exigência da manutenção do dinheiro aplicado por um determinado período, pré-acordado no momento de aquisição dos títulos. Opte pelos papéis que paguem acima de 90% do CDI.
Fundos DI
São fundos que investem ao menos 95% de seu patrimônio em Títulos Públicos atrelados a CDI/Selic, assim, sempre se beneficiam quando a taxa básica de juros sobe. Não têm isenção de IR, mas, com baixas taxas de administração, podem oferecer ótima rentabilidade. Possui ticket de entrada no mercado bastante baixo (a partir de R$ 100,00) e baixo risco.
Fazer a cópia de uma chave e guardar as duas no mesmo lugar não é uma estratégia inteligente
Estar posicionado em diversos mercados suprime a necessidade de o investidor em fazer exercícios de futurologia, que podem ser desastrosos ao seu capital. Faça uma rápida pesquisa e você descobrirá que diversificação de investimentos é o mantra dos profissionais do mercado, palavra que raramente está no dicionário dos iniciantes ou aventureiros. Ela minimiza os riscos, aumenta a previsibilidade e potencializa a rentabilidade de uma carteira, e é por isso que é seguida religiosamente. Diversificação é, enfim, característica irrefutável e em comum entre os maiores nomes do mercado financeiro.
Mas se eu diversificar, elimino os riscos? Ok, podemos responder a esse questionamento com um riquíssimo ensinamento do Educador Financeiro norte-americano Carl Richards (já citado outras vezes neste blog): “risco é aquilo que sobra quando você acha que já pensou em tudo”. Ou seja, a qualquer iniciativa do homem que vise tirá-lo de seu estado de inércia, haverá sempre algum risco inerente, mas isso não vale somente no mercado financeiro. A questão é que, muitas vezes, o risco é muito menor do que se imagina, o que faz com que fazer nada seja muito mais prejudicial do que tentar fazer algo. Compreende?
A própria poupança oferece riscos. Se você tiver R$ 1 milhão em sua caderneta e o banco quebrar, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) só ressarcirá R$ 250 mil (limite de garantia ofertado pelo fundo). Diferente do que a maioria das pessoas imagina, os riscos da poupança são os mesmos de um investimento em CDB ou uma LCI/LCA (com o diferencial de que, na poupança, sua perda de capital líquido é garantida pela inflação!).
Diversificando seus investimentos em Renda Fixa
Como você percebeu, são muitas opções de investimentos em Renda Fixa presentes no mercado. A montagem de uma carteira rentável deve ser feita com o auxílio de um profissional especializado no mercado financeiro, capaz de diagnosticar seu perfil de investidor e, a partir dessa informação, organizar um portfólio que lhe traga resultados reais, visando construir um patrimônio sólido para o futuro.
O Brasil é um dos raros países que ainda carregam juros hercúleos! Não perca a oportunidade de tirar proveito disso e enriquecer! Escreva para nós e vamos lhe mostrar o caminho! Sucesso!
Ah e não esquece de baixar o [EBOOK] Renda Fixa.