Se você está começando uma família e quer saber como juntar dinheiro, investir melhor, proteger sua família e ainda conseguir se aposentar definitivamente, você está no lugar certo, nesta página vou lhe explicar o que você deve fazer ao longo dos próximos anos.
Normalmente as pessoas que estão em uma situação similar a sua, ou seja, começando uma família, com a chegadas de um ou mais bebês acabam tendo novas rotinas, contas e novos projetos. E justamente nesta hora que papais e mamães começam a pensar melhor na proteção dos recém-chegados na família, tendo prioridades financeiras para conseguir dar uma educação de qualidade, investir para suporta-los no futuro e claro ainda tendo que se preocupar com o seu próprio futuro, a tão sonhada aposentadoria.
Abaixo vou te mostrar quais são as principais perguntas de quem está nesta mesma situação que você e como conseguir resolver todas estas questões:
Quanto custa ter um filho?
A cada ano, o número de filhos das famílias brasileiras vem diminuindo. Famílias com mais de três filhos, estão definitivamente, no passado. Atualmente, ter um filho já é sinal de coragem, ter dois então, nem se fala!
Se você analisar, essa mudança tem como principal causa, o custo financeiro. Ter um filho acarreta muitas responsabilidades: educar, brincar, acompanhar, alimentar entre outras.
Para a maioria dessas responsabilidades, querendo ou não, são necessários recursos financeiros – infelizmente tudo tem custo. Babá, escola, brinquedos, fralda, leite, plano de saúde … tudo tem um gasto embutido.
Além disso tem outros gastos como enxoval, pré-natal e, muitas vezes, a necessidade da troca do carro e da casa por uma maior, sempre pensando no novo integrante da família. Ter filho é prazeroso, mas não é fácil. Custa caro… muito caro.
Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (INVENT), chegou aos valores. Se você achava ou não que era caro ter filho, agora saberá exatamente o quão caro é.
Dos 0 aos 23 anos, um filho custa:
Para famílias com renda mensal de até R$2 mil, R$53,7 mil;
Para famílias com renda entre R$2 mil e R$6 mil, R$407,1 mil;
Para famílias com renda entre R$6 mil e R$25 mil por mês, R$948,1 mil;
E para famílias com renda superior a R$25 mil mensais, esse valor pode ultrapassar os R$2 milhões.
Não estou dizendo para você abrir mão de um filho e ter apenas um cachorro, gato ou algum animal de estimação. Jamais diria isso! O que quero passar a você é único: filho custa caro e como tudo que é caro, devemos planejar para ter condição de realizar nossos sonhos.
Ter filhos é uma escolha. Não uma escolha financeira, mas sim uma escolha de vida. Um filho é uma parte de você que vai ficar para perpetuar seus ensinamentos, seus valores, a mensagem que você quer deixar ao mundo. O filho é o maior legado que deixamos para a posteridade.
Se você está querendo ter um filho ou já o tem, planeje-se! Ser pai ou mãe é uma das coisas que não tem preço, mas certamente tem um valor enorme! Custa caro, mas certamente vale à pena.
Então porque não se planejar?
Saiba como planejar sua vida financeira: 7 erros de planejamento financeiro pessoal mais comuns do que você imagina
Como cuidar do futuro das pessoas que amo?
Colocando de uma forma bem simples, você deve comprar um seguro de vida caso se importe com seus familiares e seus recursos financeiros não são suficientes para preencher a lacuna financeira, deixada no caso do seu falecimento ou até mesmo em uma invalidez.
Eu sei, a grande maioria dos brasileiros tem um profundo descontentamento ao escutar a palavra “seguro de vida”, talvez por esta solução ser usada pela grande maioria dos gerentes de banco, como moeda de troca para que você tenha alguns benefícios dentro do banco, mas a única certeza que temos na vida é que vamos deixar este mundo, e muitas vezes isso acontece quando nos menos esperamos – Infelizmente.
Neste artigo, “Seguro de vida: como funciona e por que você precisa de um?”, explico em mais detalhes sobre a nova modalidade de Seguro de vida no Brasil, onde, se você não utiliza-lo, você recebe parte dos prêmios pagos de volta corrigidos pela inflação.
Veja 6 exemplos de situações em que os recursos do seguro de vida podem ser úteis:
Investimento no futuro dos filhos
Como a maioria dos pais, você provavelmente quer ter a certeza de que seus filhos estarão bem cuidados e poderão ter uma educação de qualidade, mesmo na sua ausência ou mesmo que por algum tipo de invalidez você não possa mais gerar a renda necessária para isso. Sim, ter filhos é contrair uma Dívida Moral, quanto a educação, moradia, alimentação entre outros.
Substituição da renda do cônjuge
Hoje em dia é comum que as tarefas e as despesas da família sejam divididas entre o casal. E o impacto é grande no padrão de vida se um dos dois faltar. Contratar alguém para auxiliar nas tarefas domésticas ou no cuidado com os filhos pode ser necessário e dispendioso.
Pagamento de dívidas
Além de cobrir as despesas diárias, sua família precisará do valor do seguro de vida para cobrir dívidas, como empréstimos, financiamentos e a prestação da casa ou do carro, por exemplo.
Comprar ações de um parceiro de negócios
Se você tem seu próprio negócio, em sociedade, você precisa de um seguro de vida. E seu sócio também. Se um dos dois vier a falecer, a outra parte da parceria terá que arcar com as obrigações da empresa, e assim não vai correr o risco de ter que vendê-la.
Pagamento de impostos
Impostos imobiliários, IPVA, imposto de renda a pagar… Ter à disposição os recursos do seguro de vida para arcar com essas despesas é essencial, evita colocar em risco seus bens e recursos construídos para a aposentadoria.
Pagamento das despesas finais
Os custos de um funeral e sepultamento costumam ser bem altos. Faça um seguro de vida para poupar sua esposa ou marido, filhos ou seus pais de sofrerem financeiramente em um momento em que já estarão emocionalmente abalados.
Além disso, você ainda pode contratar planos que garantem a você um valor em vida, para arcar com as despesas mensais em caso de invalidez ou de diagnóstico de alguma doença grave.
Não espere. Agora você tem todo o conhecimento, é a hora certa de fazer um seguro de vida!
O que posso fazer para garantir uma reserva para meus filhos e fazer a renda da minha família crescer?
Quando se trata de investir para uma criança, o tempo está a favor e por conta disso é possível adotar estratégias de maior risco para obter uma rentabilidade maior. Para uma criança de 0 a 7 anos, aconselho investir 100% em ações. Depois, ir mesclando com outros investimentos até os 15 anos. Já para os pais é bom fazer uma mescla de investimentos em renda fixa e ações ou fundos multimercados.
Quando seu filho estiver chegando na adolescência você deve diminuir exposição ao risco, pois o prazo para atingir o objetivo está próximo (18 anos). A opção é buscar investimentos em renda fixa mais atraente como LCI e Tesouro Direto.
Leia um pouco sobre os principais investimentos que pode-se fazer para os filhos:
Ações
São investimentos indicados para o longo prazo. Desse ponto de vista, quem tem mais tempo que as crianças? A dica é entrar em um fundo de ações para evitar o trabalho de escolher os papéis e escolher um que pague dividendos. É importante investir todo mês, pois só assim os resultados aparecem, um pouco por mês mas de forma constante. Três anos antes do resgate, concentre os investimentos em renda fixa para não correr riscos.
Veja aqui dicas de como escolher o melhor fundo: Como escolher os melhores fundos de investimentos?
CDBs
CDBs ou Certificado de Depósito Bancário, são uma boa oportunidade para valores menores, procure um CDB que remunere no mínimo 100% do CDI. Você conseguirá encontrar isso em bancos menores e corretoras de valores. O Fundo Garantidor de Créditos garante até R$ 250 mil investidos, por CPF e por instituição por isso, por isso vale a pena sair dos grandes bancos.
Veja mais sobre o Investimento em CDB: quais são os riscos e as vantagens?
LCA e LCI
A partir de R$ 30.000,00, é possível fazer aplicações em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) ou LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) que pagam cerca de 95% do CDI. Como sobre esses papéis não incide IR, a aplicação rende, na prática, 112% do CDI. Tem prazo mínimo para sacar, conforme cada contrato, indo de 90 dias a 36 meses.
Aqui você encontra como funcionam as LCI e LCA: o que são e quando investir em cada um
Previdência privada
A taxa de administração deve ficar abaixo de 1% ao ano se for 100% de renda fixa e abaixo de 2% se houver algum nível de renda variável. Você deve negociar para não pagar taxa de carregamento, que ‘come’ um pedaço da aplicação. O PGBL é bom para quem faz a declaração de IR completa. Já o VGBL só cobra IR sobre os rendimentos. Se escolher a tributação regressiva, o IR pode cair para 10% após 10 anos. Mas, se sacar antes de 2 anos, o IR é de 35%.
Saiba mais, leia este artigo: PREVIDÊNCIA PRIVADA – O GUIA MAIS COMPLETO
Tesouro Direto
A partir de R$ 100, é possível investir em títulos do governo que acompanham a taxa de juros básica da economia, que pagam juros mais inflação (continue lendo, explico mais) e que pagam uma taxa de juros combinada anteriormente. É o chamado Tesouro Direto. É considerado uma das alternativas mais atraentes atualmente.
Títulos indexados à inflação
O Tesouro Nacional emite NTN-Bs, que são títulos públicos que pagam, no vencimento, um rendimento fixo mais a inflação. Para fazer a poupança do filho é interessante comprar papéis que vão vencer quando ocorrer o resgate. Dessa forma, você foge da chamada marcação a mercado, que faz o preço oscilar bastante e pode assustar os mais inexperientes
Veja este artigo: TESOURO DIRETO – O GUIA MAIS COMPLETO
Boa sorte nesta nova fase da vida em família e conte conosco para o que precisar.
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