Investir significa, normalmente, mirar no futuro para construir patrimônio e rentabilidade. Entretanto, quem não quer ou não pode esperar tem à disposição investimento a curto prazo, que oferecem liquidez e rentabilidade em pouco tempo.
Dependendo do risco que você esteja disposto a correr e da quantidade disponível para investir, você poderá escolher por algumas opções mais vantajosas do que outras. Não sabe como escolher um investimento a curto prazo? Pois o post de hoje vai guiar você nesse caminho. Continue a leitura!
LCI e LCA
Falar em investimento em curto prazo e não falar de Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e de Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é praticamente impossível, já que esses investimentos unem boa rentabilidade, liquidez e, principalmente, isenção do Imposto de Renda.
O rendimento desses investimentos é atrelado ao CDI e, dependendo do título emitido e da sua necessidade, a liquidez pode acontecer de 3 a 24 meses. Além disso, a LCI e a LCA contam com garantia de até R$ 250 mil do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
CDB
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é outra opção que rende de acordo com o CDI e que pode ser utilizado para investimento em curto prazo. A rentabilidade desse tipo de investimento será maior de acordo com os riscos. Dessa forma, adquirir esse título de bancos menores e com mais dificuldade de crédito é algo arriscado — mas, também, mais rentável.
O problema, entretanto, é que esse tipo de investimento tem incidência do Imposto de Renda segundo a tabela regressiva. Se o dinheiro ficar investido por até 180 dias (ou 6 meses), a alíquota é de 22,5%. De 181 a 360 dias, a alíquota é de 20%. Entre 361 a 720 dias, ela é de 17,5% e, acima desse período, cai para 15% — que é seu menor valor.
Assim, se você quiser um investimento de até um ano, precisa ter em mente que, nesse exemplo, precisará pagar 20% de Imposto de Renda sobre o rendimento.
Tesouro Direto
Outra opção de investimento em curto prazo é o Tesouro Direto. Nesse caso, você adquire títulos de dívida pública e mantém o dinheiro investido por um período. Os títulos da série LFT, por exemplo, exigem aplicação mínima de seis meses — o que ajuda a não prejudicar tanto a liquidez.
Já um título do tipo LTN permite o resgate antes do tempo — mas, dependendo da flutuação das condições de mercado, seu título pode valer menos na hora em que você quiser arriscar.
No geral, entretanto, esses títulos rendem de acordo com a Selic, que é a taxa de juros da economia. Em um momento que a taxa estiver experimentando aumentos frequentes, ou já estiver elevada, esse investimento é uma boa forma de aproveitar o momento. Quanto menor o tempo de aplicação, entretanto, maior é a alíquota do IR — assim como acontece no CDB.
Poupança
Em médio e longo prazo, a poupança é um investimento bastante prejudicial para o poder de compra quando a inflação está alta. Quando você quer o curto prazo e não espera tanta rentabilidade, entretanto, ela pode aparecer como uma opção viável de investimento.
Ela não deve ser a primeira opção a qual você recorre, por causa de seu rendimento ruim — quando a Selic está em até 8,5%, ela rende 70% desse valor mais a taxa referencial (TR) e, quando o valor está acima disso, o rendimento mensal é de 0,5% + TR.
Apesar disso, é uma opção com total liquidez e, principalmente, que é isenta de IR. Assim, se o período de investimento for de até seis meses, essa é uma opção melhor quando outras opções — como uma LCI com rendimento acima de 90% do CDI — não estão disponíveis.
Investir no curto prazo exige escolher um investimento com boa liquidez, menos riscos e rentabilidade moderada para o período. Para escolher, é preciso pensar em quais são os seus objetivos, qual sua necessidade de uso do dinheiro e quanto você tem disponível para investir.
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